
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Segundo dia de Encontro traz depoimentos de mulheres
Histórias provocantes que as mulheres passaram comoveram aos participantes.
Num momento de mística, a Pastoral da Mulher de Juazeiro, uma das Unidades Oblatas no Estado da Bahia, deu início ao segundo dia do XI Encontro da Rede Oblata, em Belo Horizonte/MG. Com mensagens de reflexão e incentivo, a agente social da Unidade, Joice Oliveira, convidou aos presentes a introduzirem em seus corações o verdadeiro sentido da missão Oblata, com um momento de preparação dos sentidos para acolher os depoimentos das mulheres que seriam apresentados. Em seguida, Fernanda Lins - coordenadora a Pastoral da Mulher de Juazeiro, exibiu um vídeo com depoimentos das mulheres atendidas pela Unidade. Ao término, duas mulheres atendidas pela Pastoral da Mulher de Belo Horizonte fizeram-se presente ao XI Encontro e deram seus depoimentos sobre suas experiências de exploração sexual. Uma delas inclusive, vivenciou o tráfico de pessoas – vivendo no exterior por longos anos, vítima de uma rede de Tráfico de Pessoas e só conseguiu sair quando casou-se com um estrangeiro. Em seus depoimentos, houve muita emoção e comoção por parte dos participantes do XI Encontro da Rede Oblata. Histórias provocantes e de revolta pela vida que essas mulheres passaram. Suas dificuldades, opressões e limitações experimentadas na situação de exploração sexual. “São assassinos de sonhos estes homens”, comentaram entre os depoimentos. À tarde, após o intervalo do almoço, a equipe da Unidade de Juazeiro animou aos participantes com uma dinâmica, no intuito de deixar a todos com mais energia para a continuação da atividade no período vespertino. As Unidades Oblatas, de Juazeiro, Salvador, Belo Horizonte e São Paulo, apresentaram pesquisas e dados vivenciados em cada unidade, sobre o funcionamento das estruturas que promovem a prostituição e a sua incidência sobre mulheres. O segundo dia do XI Encontro da Rede Oblata foi encerrado com a apresentação das Unidades da Argentina, que trouxeram dados da realidade da prostituição em seu país, e da Unidade do Uruguai que destacou o fato da prostituição ser regulamentada no seu país. 




 Sandra, Ricardo (Argentina) e Lourdes (Uruguai)
Fonte: AssCom
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